Sem querer vi este telefilme no sci-fi. É daquelas coisas, liga-se a TV e apanha-se o filme nos primeiros 10 minutos e depois como nem é grande, vê-se até ao fim.
A filme não prima nem pela originalidade nem pela interpretação dos actores. O irmão Baldwin mostra todo o seu esplendor como mau actor. O único que se safa minimamente é o Dirk Benedict que mesmo velho não consegue separar-se de alguns trejeitos de personagens antigos.
De qualquer maneira o filme cumpre a missão de entreter sem despertar muitas emoções. Coisa que o faz ao nível de outros filmes com um budget bem mais alto.
Ahh, interessante o facto de na imagem ao lado mostrarem 4 astronautas e no filme serem só três e nunca saem do space shuttle.
(1/5)
LBaixinho
Aqui está um filme simples com uma história relativamente interessante dentro do género da ficção científica. O resultado é competente apesar da falta de qualidade na animação dos personagens comparando com os últimos trabalhos conhecidos em CGI.
Outro problema está no argumento que mistura algumas características infanto/juvenis com uma trama que poderia ser bem adulta. Visto incluir temáticas como a religião, conflito de dois interesses válidos mas exclusivos, teias políticas, ambiente, etc.
Isto de querer agradar todos os públicos é por norma um pau de dois bicos.
Mesmo assim e apesar dos clichés, o filme tem algumas cenas excelentes e parte da banda sonora transportou-me para alguns dos momentos calmos quando jogava Ascendacy há uns anos atrás.
Não dei o tempo perdido e gostei que o filme não se alonga-se muito com as habituais situações choramingas e românticos... :)
(3/5)
LBaixinho
Já andava curioso quanto a este filme, tanto por causa da excelente curta-metragem que lhe deu origem como pela produção a cargo do Peter Jackson.
A curiosidade foi totalmente recompensada com um excelente filme onde conseguiu recompensar todos os meus anseios de um bom filme de Ficção Científica onde não há lugar aos habituais clichés norte-americanos.
Aliás, acho que o primeiro erro será mesmo dar-lhe o cunho facilitista de uma alegoria ao apartheid.
Fico à espera de mais :)
(5/5)
LBaixinho
Uma crítica que encontrei no Cinecartaz do Público sobre o último filme do Miyasaki, Ponyo.
A nova animação de Miyazaki evita com total rigor o maniqueísmo da imensa maioria das histórias infantis e o cansaço da animação digital robotizada.
"Ponyo à Beira-Mar", livremente inspirado em "A Pequena Sereia", de Hans Christian Andersen, é uma longa-metragem de animação assinada pelo nome prestigioso de Hayao Miyzaki, conhecido entre nós por dois enormes sucessos anteriores, "A Viagem de Chihiro" (2001) e "A Princesa Monokoke" (1997): Sosuke, um azougado rapaz que vive numa casa no topo de uma falésia com o pai, capitão de um navio, e a mãe, empregada num lar de idosos, encontra aprisionada uma criança-peixe vermelha, decidindo guardá-la num balde de praia verde. Fascinada pelo mundo dos humanos, a menina-peixe afronta o pai, poderoso feiticeiro, outrora humano, que a quer prender no fundo do mar, e regressa ao convívio do amigo, roubando o elixir da vida, e, com a ajuda da mãe, deusa das águas (uma espécie de deslumbrante Iemanjá) e das irmãs transformadas em gigantescas vagas, capazes de submergirem toda a aldeia, consegue alcançar os seus intentos.
br/>
Desenhado por uma extensa equipa de mais de trezentos desenhadores, com base na estética da aguarela, em cores pastel e com imensa energia visual, o filme evita com total rigor o maniqueísmo da imensa maioria das narrativas infantis e uma dimensão sado-masoquista predominante. Em vez disso, opta, dentro de uma extrema simplicidade de processos e de definição de personagens, por uma perspectiva ecológica, insistindo na harmonia entre a figuração humana e o meio ambiente, com o cuidado de preservar a acessibilidade dos mais novos, embora sem nunca cair na tentação da imbecilidade redutora: menos "adulto" do que "A Princesa Mononoke", menos rebuscado em termos de desenho do que "A Viagem de Chihiro", este "Ponyo" aspira a atingir um público-alvo, facilmente encantado com o lado feérico das transformações visuais (veja-se a fascinante configuração da mãe, entre a fada-madrinha e a rainha boa), próximo dos contos de fadas, mas suficientemente verosímil para nunca forçar a nota e desejar a alienação num mundo "irrealista". Sosuke é um rapazinho vulgar e o seu quotidiano torna-se facilmente identificável, embora contaminado pela magia da fábula, com ondas antropomórficas ou barcos de brinquedo que aumentam de tamanho e bolhas gigantes que permitem respirar debaixo de água.
Para os mais velhos (porque se trata com efeito de um filme para todos), valerá a pena alertar para a belíssima relação intrínseca com as estampas dos mestres japoneses (sobretudo Hokusai), integrando-as com inteligência num universo pictórico mais ambicioso: os navios metamorfoseiam-se em cidades luminosas, as estradas da costa em linhas curvas e serpentes gráficas, os mares em paisagens submarinas de sedutor mistério, em fusão com a terra em que os ecossistemas prosperam, a lua atinge proporções demenciais e as crianças aumentam e diminuem de tamanho, como se estivéssemos no universo alegórico do Swift de "As Viagens de Gulliver", pensado mais como sátira do que como produto para consumo infanto-juvenil. E, no entanto, a "mensagem" persiste: o triunfo da inocência infantil, do amor maternal (do amor em geral como valor indiscutível), do respeito pelos mais velhos, soerguidos das cadeiras de rodas, correndo, para ganharem uma nova vida autónoma (porque nos lembrámos de "Cocoon"?) e útil. Tudo sem ponta de demagogia, nem um olhar auto-complacente.
Mas regressemos a uma peculiar questão formal, cansados que estamos de uma animação digital e robotizada, sem alma e reproduzindo até ao infinito estereótipos de um confrangedor facilitismo: "Ponyo" opera, embora sem patéticos passadismos, um retorno a processos tradicionais e a todo um trabalho de combinação de cores e de efeitos manuais, transfigurando, inclusive, a relação directa com o fantástico, de cambiantes neo-românticas.
Claro que haveria outras interessantes leituras a sugerir, de cariz psicanalítico (a criação de um renovado inconsciente colectivo), de contornos autobiográficos (uma infância possivelmente decalcada a partir das memórias felizes do animador), mas o essencial passa pela afirmação de que ficção infantil não tem de (não deve) servir de trampolim para elaborados jogos de computador. Que melhor dizer?
Mário Jorge Torres (PÚBLICO)
Apesar de um tipo de história que já foi imensamente explorada em meios como a BD, livros e jogos de PC, o próximo filme do Cameron está na minha lista de filmes a ver aquando da estreia.
A razões podem ser verificadas com este vistoso trailler ou através do site oficial aqui.
LBaixinho
Encontrei este trailler da versão norte-americana do Ponyo.
Primeiro há que referir que a Disney é somente a distribuidora do filme no ocidente, visto que é produzido completamente pelos estúdios Ghibli. Isso nota-se nos filmes do Miyasaki por estarem livres do "formato americano". Além disso quando os vejo faço questão de estarem com o som original e com legendas.. a forma de estar, viver e socializar dos japoneses é muito própria e qualquer dobragem "trunca" a mensagem.
LBaixinho
Depois de ter visto o trailer no cinema fiquei bem curioso quanto ao último filme do Miyasaki, Gake no ue no Ponyo (Ponyo on the Clift).
O filme continua muito na linha dos anteriores trabalhos do Miyasaki, uma forte mensagem ecológica, história simples com muita magia e amor, as personagens principais são crianças mas a terceira idade continua presente. Também como outros trabalhos, náo há uma figura "má" definida.
Ao contrário do Howl's Moving Castle, desta vez não houve recurso a técnicas visíveis de CGI.. o que até dá um certo charme ao filme.
Bonito e enternecedor como é hábito :)
(4/5)
LBaixinho
Desta vez revi o segundo filme da série.. assim tenho todos bem vivos na memória. Segue perfeitamente a linha do primeiro e só não o acho melhor por não me ter conseguido surpreender (em relação outra vez ao primeiro). No entanto é melhor que o terceiro filme da série e que o filme das origens do Wolverine.
Quanto à série, acho demasiado centrada no personagem Wolverine relegando todos os outros para segundo plano. Isso fez que criasse muitas inconsistências em relação ao filme Wolverine. De certeza que irão sair mais "origens" que tentarei seguir.. mas que sinceramente não estou à espera de resultados melhores.
É pena, porque acho o grupo X-Men um dos melhores grupos de super-heróis para criar bons argumentos na linha dos criados pelo Christopher Nolan. Talvez daqui a uma década decidam reavivar tudo...
(2/5)
LBaixinho
Depois de ver o Wolverine e o X-Men 3, chegou o momento de rever os primeiros dois filmes da série.
Já não me lembrava de muitos dos pormenores do primeiro filme mas a vaga sensação de o ter achado decente estava lá.
Gostei minimamente da intriga e da (não) introdução de alguns personagens. Talvez dos melhor filmes de super-heróis pré-Dark Knight.
(2/5)
LBaixinho
Novamente lembro-me vagamente de ler a história da Fénix quando era miúdo.. e não era nada disto. Aliás, acho que com a ânsia de mostrar muito acabaram por mostrar nada..
Filme de super-heróis que notoriamente foi feito antes do Dark Night.. tanta coisa para explorar.. :(
(1/5)
LBaixinho